quinta-feira, 30 de junho de 2016

Aos irmãos negros.

Aprenda com essa matéria.

Sou pós graduado em Historia da África e do Negro do Brasil, a minha família era da Republica de Moçambique (bisavó e avó, materna) e ainda tenho muitos amigos africanos de várias parte do continente africano. Gosto muito da raça negra, apesar de que foi estragada, através do estigma de uma raça inferior, onde o negro sofre de complexo de inferioridade, sofrendo assim de baixo autoestima.

Quando era novo sofria desse complexo, raspava a minha cabeça, porque o cabelo era crespo, de tanto ouvir “cabelo duro”, “cabelo ruim”, então era uma tortura para mim. Ficava pensando “porque não nasci branco, loiro de olhos azuis”, quando via um gringo parece que tinha a obrigação de bajulá-lo. Isso era uma tortura para mim, não aceitar o meu corpo, cabelo e os traços físicos. Quis superar esse complexo, então consegui e vou contar para vocês.

Tudo começou quando assisti ao filme do Brinquedo Assassino, onde um serial killers, Charles Lee Ray, pouco antes de morrer, transfere a sua alma para o boneco Chucky, da qual adquiri vida. Ele tinha conhecimento de magia negra, então poderia transferir a sua alma para qualquer corpo, até o momento que ele quis transferir a sua alma para um corpo de uma criança negra, então fala rindo: “Engraçado agora vou ser neguinho kkkkkkkkkkkkk!”.

Cena do filme que o Chocky quis transferir a sua alma
para o corpo da criança negra.
Exatamente nessa parte do filme, deu insight, que é a capacidade de entender as coisas escondidas de discernir a verdadeira natureza de uma situação, ou seja, uma luz interior. Foi por causa da cena desse filme, que perdi o complexo da minha cor, porque pensei na hora: “Ele não esta ligando pela cor da sua pele, porque ele é alma. O complexo existe porque a pessoa se identifica como corpo e não como alma! O complexo é ocasionado pelo estilo de vida materialista!”. Foi muito significativo essa parte do filme para mim, porque ser espiritual não sofre das características do corpo.

A segunda parte da minha evolução, quando fui estudar o idioma japonês, onde tive muitos contatos com os orientais. Descobri que nos países orientais, principalmente o Japão vendem o endurecimento de cabelo (enquanto no Brasil vende alisamento), onde os japoneses gastam dinheiro para ter um cabelo crespo. Como todo mundo lá tem cabelo liso,  não adianta vender o alisamento, então vendem o endurecimento de cabelo e ainda falam: “Cabelos crespos são melhores, não saem do lugar, são prova d’água, etc enquanto o liso sai do lugar com o vento!”. Fiquei sem reação, parecia até mesmo piada, foi quando cheguei a conclusão: “A indústria do alisamento, coloca na sociedade complexo nas pessoas, somente para vender o seu produto! Nos países orientais, não tem como vender o alisamento, então coloca complexo neles, para vender o endurecimento!”.

Analisando o aspecto geral, a raça negra não foi unicamente afetada, pelo biótipo do branco, os orientais não aceitam os seus traços, operam os olhos para ficarem grandes, os indígenas não aceitam a cor da sua pele, até mesmo os árabes tem complexo da sua cor e biótipo. Através dos meios de comunicações, conseguiram inferiorizar todas as raças, onde as pessoas sofrem devidas o seu biótipo.
Depois descobri que isso é feito de propósito, uma técnica muito interessante, que é transformar o corpo da pessoa como instrumento de tortura, uma espécie de prisão. A pessoa que não aceita o seu corpo, sofrerá torturas psicológicas, paranoias e crises existenciais. Conheço negros (e outras raças) que não aceitam o seu biótipo, então se entregam a bebidas, drogas e a comportamentos delinquentes. Isso é feito de propósito, que chamo isso de “dominar através do complexo de inferioridade”.

Racismo as vezes coloca o negro no vício das drogas
Na época da faculdade, tinha um amigo negro, que lia todos os dias nos jornais sobre o racismo, então falava para ele: “Fulano para de ler isso, senão irá ficar maluco!”, dito e feito, ele ficou com problemas psicológicos de tanto ler matérias de racismo, que se afundou nas bebidas e drogas, para ter ideia que ele fuma tanto maconha e bebi tanto, a tal ponto que fica desmaiado na rua, chegando até mesmo dormir na rua.

Todas as matérias sobre o racismo é para desequilibrar o estado emocional do negro, e ao mesmo tempo provocar brigas na sociedade, fazendo ao mesmo tempo transformar o seu corpo como instrumento de tortura e prisão psicológica.

A mesma coisa quando fazem piadas de homens de pênis pequeno, que é transformar o seu órgão como instrumento de tortura, porque toda a autoestima do homem se encontra ali. Muitos sofrem disso, acreditam que são menos homens, sofrem de baixo autoestima e paranoia múltipla.

Essa matéria não serve somente para os negros, mas sim para os brancos, amarelo, lilás, roxo ou verde, (são tudo apenas cor) que sofrem de complexo de alguma parte do corpo, que se transformou em instrumento de tortura. A única forma de superar isso tudo é se identificar como alma e não como corpo. Tenha o seguinte pensamento: “esse corpo não é nada, só serve de instrumento para o mundo material, pois sou ser espiritual!”. Liberta-se de todos os seus complexos, traumas e seja feliz.

Sejam felizes e Superam as Paixões!


Márcio de Andrade

6 comentários:

  1. Só uma dúvida, já pensou em pedir a cidadania de Moçambique?

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  2. Achei mt bom seu texto. EU sou pardo e tenho olhos verdes, minha mãe é parda e meu pai é bem branco. Herdei a pele parda e cabelo crespo. Apesar de não sofrer preconceito, eu já sofri piadinhas como cabelo ruim, etc. E por várias vezes já quis ser loiro, e branco pq parece serem mais bonitos. Mas realmente a indústria sempre ataca no complexo do ser humano e com isso lucram mt.

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  3. Ótimo texto! Só uma coisa... Você é fluente em Japonês? Por que quis aprender este idioma? Você vive no Japão? Quero muito aprender também! Sucesso!

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    1. Não sou fluente, apesar que sei falar muitas palavras. Não dei continuidade, mas pretendo voltar! Não moro no Japão, e sim no Rio de Janeiro!

      Um abraço!

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  4. "Hoje é um homem de missão cumprida, engenheirão vencedor de seu tempo, homem de biblioteca e de igreja, naquela ele se ilumina das verdades dantes atropeladas pela luta cotidiana, nesta ele agradece as graças que o fizeram um herói..." (alguém me observando de longe usando a inteligência com a qual igualmente foi agraciado...)

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